Vamos então entender cada uma delas no ambiente organizacional.
Excesso de criticidade
O culto à alta performance faz com que a maioria de nós acredite que ser “perfeccionista” é uma qualidade profissional. Percebo isso nas entrevistas de emprego, quando muitos candidatos batem no peito e dizem ser este um ponto forte que possuem. Ocorre que, na liderança, o perfeccionismo pode ter efeitos muito negativos, que acabam por anular os positivos que porventura aparecessem. Com isso, por exemplo, podem avaliar o trabalho da equipe como ruim ou regular simplesmente porque não estava perfeito, ficando cego ao esforço e a tudo que foi bem realizado, colocando foco no que faltou e gerando na equipe uma sensação de que nunca conseguirão agradar. Com isso, deixam pouco a pouco de se esforçar porque não acreditam que valerá a pena. Esta característica também pode fazer com que a equipe comece a esconder erros, temerosa da crítica que deverá vir do Líder.